Por Rádio Vaticano
Nesta quarta-feira (08/07), o Papa começa uma nova etapa de sua 9ª viagem apostólica internacional à América Latina, deixando o Equador, onde chegou no último domingo (05/07), rumo à Bolívia.
O programa do Papa começou ainda em Quito, com uma visita à Casa de Repouso das Missionárias da Caridade, congregação fundada por Madre Teresa de Calcutá, e um encontro com o clero, os religiosos, as religiosas e os seminaristas no Santuário Nacional Mariano "El Quinche".
Depois, o Papa Francisco se despede do Equador e parte rumo à capital da Bolívia, La Paz, onde chegará por volta das 17h15 (horário de Brasília) e se encontrará com o presidente e as autoridades civis.
"Uma mensagem de diálogo e solidariedade", disse o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, sobre a visita do Papa ao Equador, que se conclui nesta quarta-feira. O jesuíta fez uma reflexão sobre a essa primeira etapa da visita do pontífice à América Latina.
"Levo comigo o acolhimento que o Papa recebeu, a participação imensa da população a esse evento. Vimos milhares de pessoas nas ruas, nos grandes eventos, que estavam felizes de estar ali onde o Papa passava. As pessoas estavam ali porque sabiam que o Papa iria passar e choravam de alegria, de emoção. O povo equatoriano respondeu bem, manifestou o desejo de ouvir a voz do Papa e sentir conforto e orientação."
O senhor já conhecia esta espiritualidade equatoriana ou para o senhor foi uma novidade?
"Eu vi no México um acolhimento de multidões imensas e intensas. Podemos dizer que estas são características que os países de cultura latino-americana têm em comum. Eu não conhecia muita coisa do Equador e para mim foi tudo novo. Esse povo me surpreendeu por sua variedade, pela riqueza de suas componentes culturais e étnicas, pela sua história, pela apreciação de seu país, de seus recursos, e dos dons da Criação que receberam. Um país com grandes valores que se sentiu tocado pelo fato de o Papa o ter escolhido como primeiro país de língua hispânica a ser visitado nessa viagem. Esperamos que o país possa fazer uso das orientações que o Papa deu para o seu futuro e que possa colocá-las em prática, não obstante as dificuldades, em seus aspectos fundamentais."