Rádio Vaticano
O Presidente do Pontifício Conselho para a Justiça e a Paz, Cardeal Peter Turkson, abrirá o Encontro Mundial dos Movimentos Sociais de Santa Cruz, que reunirá, de 7 a 9 de julho, mais de 900 delegados internacionais, entre trabalhadores precários e informais, sem-terra, indígenas, migrantes e militantes de movimentos sociais. A maioria deles, quinhentos, virá do Brasil e Argentina, informou o dirigente dos campesinos Rodolfo Machaca, citado por ‘La Razon'. O Papa Francisco concluirá o encontro.
Machaca, da Confederação Sindical Única de Trabalhadores Campesinos da Bolívia (CSUTCB), explicou em uma coletiva de imprensa que o encontro será aberto no dia 7 de julho, reunindo mais de 900 delegados de diversos países. Entre estes, precisou, estarão 250 da Argentina, 250 do Brasil, 50 do Chile, 40 do Equador, 10 da Colômbia, 5 do México, 5 dos Estados Unidos, além de Costa Rica, Haiti, El Salvador, Índia e tantos outros países que se somarão aos representantes nacionais.
Temática
No Encontro de Santa Cruz, do qual tomará parte o Papa Francisco no dia 9, serão tratados temas da Mãe Terra, Terra e Território, Trabalho e Moradia e Integração dos Povos. Três homens e três mulheres participantes do encontro entregarão ao Santo Padre o documento conclusivo após ouvirem o discurso de Francisco.
O Encontro Mundial dos Movimentos Populares é organizado em colaboração com o Pontifício Conselho para a Justiça e a Paz e com a Pontifícia Academia das Ciências Sociais. Além do Cardeal Turkson, também o Chanceler da Pontifícia Academia, Dom Marcelo Sánchez Sorondo, tomará parte nos trabalhos. O I Encontro foi realizado no Vaticano em outubro de 2014, com a participação do Presidente da Bolívia, Evo Morales, que na ocasião encontrou o Papa Francisco.
Fonte: br.radiovaticana.va
