Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) realiza assembleia geral em Brasília (DF)

Por POM

A Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) iniciou na tarde desta terça, 19 de julho, a sua 26ª Assembleia Geral Eletiva. Com o tema “Ressignificar a Vida Religiosa Consagrada em uma Igreja Sinodal” e com o lema “Permanecei em meu Amor” (Jo 15, 9), a vida religiosa do Brasil vai refletir sobre três temas eixos: Centralidade em Jesus Cristo, Sinodalidade e Missionariedade.

A Assembleia reúne, a cada três anos, representantes das diversas Congregações e Instituições da Vida Religiosa Consagrada, para dinamizar a fidelidade criativa ao Evangelho e aos carismas fundacionais, em comunhão com toda a Igreja. Esta é uma Assembleia Geral Eletiva. Leva em conta o dinamismo da escuta, o empenho do discernimento e a clareza das opções para ressignificar o SER pessoas consagradas na complexa realidade brasileira.

A escuta, na fase de preparação, trouxe uma imagem muito forte de unidade-comunhão-missão em tempos de polarizações e divisões. É preciso, de fato, “permanecer em Jesus Cristo” (Jo 15,4), para que os frutos da VRC em saída realmente sejam significativos, proféticos e ministeriais. Alguns elementos surgiram como referências: Identidade da Vida Religiosa Consagrada (VRC), Sinodalidade e VRC, Centralidade da Pessoa de Jesus Cristo e Relações na Intercongregacionalidade.

A Assembleia é convocada pela Diretoria da CRB Nacional e se reúne por 4 dias, com momentos de oração, reflexão, avaliação do triênio que termina e programação para o próximo com objetivos e prioridades que serão concretizados pelos religiosos e religiosas nas 20 Regionais. A Assembleia Geral Eletiva (AGE) elege a nova Diretoria.

Em sua mensagem durante a preparação para a assembleia, Ir. Maria Inês Vieira Ribeiro, presidente da CRB nacional, expressou a importância de não se perder a essência da Vida Religiosa Consagrada. “Numa época de profundas e rápidas mudanças, precisamos manter o olhar fixo na Pessoa de Jesus Cristo para não perdermos a essência da nossa existência, pois como Vida Religiosa Consagrada, somos convocados e convocadas a viver uma fidelidade dinâmica adaptada aos tempos, sem perder a fidelidade ao carisma fundacional de cada fundador e fundadora de nossos Institutos”, destacou a presidente.

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