Desencarceramento é urgência social

No dia 8 de outubro, das 8h30 às 18h, acontecerá o Encontro Nacional de Articulação da Agenda pelo Desencarceramento, em São Paulo.

Por Assessoria de Imprensa

Desde 2013, a Agenda Nacional pelo Desencarceramento tem sido pautada por diversos movimentos e organizações sociais, dentre eles a Pastoral Carcerária Nacional.

A “Agenda” apresenta 10 diretrizes políticas ​centradas nas reivindicações incontornáveis de redução da população carcerária e do aumento de garantias legais e materiais da população presa e da população liberta frente à violência do sistema penal.

presos2As diversas formas de repressão estatal contra a população historicamente marginalizada e massacrada, mecanismos fundamentais para a manutenção da sociedade de classes e da estrutura econômica capitalista, se ampliam e se sofisticam, superlotando cada vez mais as já abarrotadas unidades prisionais e deixando um rastro de sangue e morte nas periferias e no seio da classe trabalhadora. Tal realidade é constatada, entre outras coisas, pelo permanente aumento da população carcerária – que, segundo o CNJ, já ultrapassa o número de 654 mil pessoas – e pela altíssima letalidade das polícias nas periferias brasileiras.

presos1Diante deste cenário e já quase três anos depois do lançamento das propostas da “Agenda”, no sábado, 8 de outubro, das 8h30 às 18h, na simbólica semana em que se completarão 24 anos do massacre de centenas de vidas na Casa de Detenção do Carandiru, acontecerá o Encontro Nacional de Articulação da Agenda pelo Desencarceramento, com a meta de apresentar as propostas da "Agenda", avaliadas e atualizadas, e elaborar e encaminhar ações conjuntas para dar consequência à agenda compactuada, que vislumbramos ser uma articulação nacional de organizações e coletivos que paute o antipunitivismo, orientada pelo desencarceramento e pela desmilitarização.

O encontro acontecerá na cidade de São Paulo, na Casa de Oração do Povo de Rua – Pastoral do Povo da Rua (Rua Djalma Dutra, 03 – esquina com a rua 25 de Janeiro, próximo à estação Luz do Metrô, saída pela rua Florêncio de Abreu).

Fonte: Pastoral Carcerária

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