Ao término da Audiência Geral desta quarta-feira (15/01), o pedido de oração do Santo Padre pela conversão dos fabricantes de armas, a manifestação de proximidade às vítimas do deslizamento de terra em Myanmar e o apelo a não nos esquecermos da Ucrânia, Palestina, Israel, Myanmar e tantos outros países que se encontram em guerra.
Por Raimundo de Lima
Nas saudações aos vários grupos de fiéis peregrinos presentes na Audiência Geral desta quarta-feira (15/01) na Sala Paulo VI, no Vaticano, saudando os de língua italiana, Francisco voltou seu pensamento para uma realidade para a qual reiteradas vezes chamou a atenção diante de um cenário de crescente conflito armado em várias partes do mundo: a questão da produção de armas e do lucro por trás do que chama de terceira guerra mundial em pedaços, pedindo a conversão do coração de aqueles que, através do complexo industrial militar em larga escala, semeiam morte e destruição.
A guerra é sempre uma derrota
Lembrando que a guerra é sempre uma derrota, pediu também que não nos esqueçamos da atormentada Ucrânia, de Mianmar, da Palestina, de Israel e de tantos países que estão em guerra. Oremos pela paz! – exortou.
Em particular, lembrou também Mianmar manifestando proximidade às vítimas do deslizamento de terra no país do sudeste asiático, pedindo para a população atingida o apoio e a solidariedade da comunidade internacional:
“Anteontem, um deslizamento de terra varreu várias casas na área de mineração do Estado de Kachin, em Mianmar, causando mortes, pessoas desaparecidas e grandes danos. Faço-me próximo da população afetada por esse desastre e oro por aqueles que perderam suas vidas e por suas famílias. Que esses nossos irmãos e irmãs que se encontram na provação não deixem de receber o apoio e a solidariedade da comunidade internacional.”