No final da Audiência Geral, Francisco fez um novo apelo pela paz na Ucrânia, Israel e Palestina. Lembrou-se também dos Rohingya e das muitas guerras espalhadas pelo mundo. Nas últimas horas, a conversa do Pontífice com o patriarca Pizzaballa sobre a situação na paróquia de Gaza.
Por Mariangela Jaguraba
Na saudação aos fiéis de língua italiana, no final da Audiência Geral desta quarta-feira (07/02), o Papa Francisco fez novamente um apelo pela paz.
Não nos esqueçamos das guerras, não nos esqueçamos da martirizada Ucrânia, da Palestina, de Israel, dos Rohingya, das muitas, muitas guerras que estão por toda parte. Rezemos pela paz. A guerra é sempre uma derrota, sempre. Rezemos pela paz. Precisamos de paz.
A seguir Francisco, saudou as Pias Discípulas do Divino Mestre "que estão celebrando o Centenário de sua fundação".
Que este aniversário seja um estímulo para fortalecer os ideais religiosos e para expressar a dedicação a Deus e aos irmãos de forma cada vez mais generosa.
Francisco saudou também os sacerdotes, acompanhados por dom Giovanni Tani, arcebispo emérito de Urbino - Urbania - Sant'Angelo em Vado, que estão celebrando o 25º aniversário de sua Ordenação. "Espero que o jubileu sacerdotal seja para cada um uma fonte de renovada dedicação a Cristo e à Igreja", disse o Papa.
Na saudação aos fiéis de língua espanhola, Francisco recordou que no próximo domingo, 11 de fevereiro, celebra-se o Dia Mundial do Enfermo.
Peçamos a Maria, Saúde dos enfermos, por todos os que sofrem, para que saibam depositar sua confiança em Deus, experimentando a alegria de saber que são amados por Ele. Que Jesus os abençoe e a Virgem Santa os proteja.
Contato com Cardeal Pizzaballa
A oração do Bispo de Roma é incessante. Assim como a atenção às áreas afetadas por conflitos é constante, graças às informações recebidas de seus representantes ou através de contatos feitos pessoalmente. Telefonemas, cartas, encontros. Hoje, o Pontífice telefonou ao Patriarca Latino de Jerusalém, cardeal Pierbattista Pizzaballa. Uma das numerosas conversas telefônicas entre Francisco e o cardeal italiano, focadas principalmente na situação da paróquia católica da Sagrada Família em Gaza.
Aquela pequena igreja, onde atualmente faltam alimentos, água e medicamentos, e onde se luta contra a falta de aquecimento e as rígidas temperaturas do inverno, é o lugar onde são acolhidas centenas de pessoas que perderam tudo. O Papa – como ele mesmo admitiu – telefona quase diariamente ao pároco padre Gabriel Romanelli e sobretudo ao vice-pároco padre Youssef Assad para se informar sobre a situação. E pede a todos que continuem garantindo o apoio a essas pessoas. Esta manhã, ele o fez com o Patriarca de Jerusalém, agradecendo-lhe pela proximidade demonstrada desde o início da guerra.