Depois do consistório de 30 de setembro, o colégio dos cardeais será formado por 243 cardeais.
Por Marco Mancini
Muitos cardeais pertencem a ordens religiosas que contribuem com diferentes carismas para a Igreja Católica.
A ordem dos salesianos estará em primeiro lugar com 11 membros. Entre eles, haverá cinco cardeais eleitores: Charles Maung Bo, Virgílio do Carmo da Silva, Cristóbal López Romero, Daniel Fernando Sturla e o futuro cardeal e reitor-mor dos salesianos, padre Ángel Fernández Artime. Todos receberam ou receberão a púrpura cardinalícia do papa Francisco.
Entre os salesianos não-eleitores estão Angelo Amato, Tarcisio Bertone, Ricardo Ezzati, Raffaele Farina, Óscar Rodríguez Maradiaga e Joseph Zen.
Em segundo lugar estão os franciscanos. No total serão 10 cardeais pertencentes a esta ordem religiosa, entre frades menores, capuchinhos e conventuais. Desses, sete com direito a voto em um eventual conclave.
Os capuchinhos incluem os eleitores Fridolin Ambongo, Celestino Aos Braco e Sean Patrick O'Malley. Os frades menores serão representados pelo arcebispo de Manaus (AM),o cardeal Leonardo Ulrich Steiner, e pelo futuro cardeal Pierbattista Pizzaballa. Entre os conventuais estão o cardeal Mauro Gambetti e o futuro cardeal Javier Bustillo.
Os franciscanos não-eleitores são o cardeal capuchinho Raniero Cantalamessa, o frade menor Wilfrid Fox Napier e o capuchinho Fray Pascual Dri, que será criado cardeal em 30 de setembro, aos 96 anos.
Pertencem à Companhia de Jesus nove cardeais, seis dos quais com menos de 80 anos: Pedro Barreto Jimeno, Michael Czerny, Jean-Claude Hollerich e Luis Francisco Ladaria Ferrer, além do argentino Ángel Rossi e do chinês Stephen Chow Saw- Yan, que receberão a púrpura no próximo consistório em setembro.
Os jesuítas não-eleitores são os cardeais Julius Daarmatmadja, Gianfranco Ghirlanda e Sigitas Tamkevicius.
Entre os agostinianos, ambos com direito a voto no conclave, estão o futuro cardeal Robert Prevost e o panamenho, mas espanhol de nascimento, José Luis Lacunza Maestrojuán.
Há também dois dominicanos: o austríaco Christoph Schönborn e o não-eleitor tcheco Dominik Duka.
Pertencem à congregação do Espírito Santo e do Imaculado Coração de Maria o centro-africano Dieudonné Nzapalainga e Maurice Piat. Da ordem de São Lázaro são os etíopes Berhaneyesus Souraphiel e Franc Rodè, sem direito a voto.
Há também dois claretianos: os cardeais Saraiva Martins e Bocos Merino, ambos com mais de 80 anos e, portanto, excluídos por motivos de idade de um futuro conclave.
Os carmelitas têm um eleitor, o sueco Anders Arborelius, assim como os combonianos, ordem à qual pertence o espanhol Miguel Ángel Ayuso.
O cardeal Patrick D'Rozario, que completará 80 anos no dia seguinte ao consistório, é da congregação da Santa Cruz. O cardeal Louis-Marie Mangkhanekhoun pertence ao Instituto Voluntas Dei.
O cardeal mais novo de todos, Giorgio Marengo, pertence aos Missionários da Consolata. O cardeal Marc Ouellet é da ordem sulpiciana, e o cardeal John Ribat, dos Missionários do Sagrado Coração.
A ordem cisterciense também está representada no colégio dos cardeais pelo arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), o cardeal Orani Tempesta; os redentoristas, com Joseph Tobin, e os Legionários de Cristo, com o espanhol Fernando Vérgez Alzaga.
O italiano Eugenio Dal Corso pertence à Obra Don Calabria. E entre os Missionários da África, também conhecidos como Padres Brancos, está o inglês Michael Fitzgerald.
O mexicano Jorge Enrique Jiménez Carvajal pertence à congregação eudista, e o filipino Orlando Quevedo, aos Oblatos de Maria Imaculada.
O cardeal Béchara Boutros Raï vem da Ordem Libanesa Maronita, e o cardeal Silvano Maria Tomasi, da Congregação dos Missionários de São Carlos, os scalabrinianos.