O sentido da existência das criaturas de Deus, consta do instrumento imprescindível das mãos, num obrigado, Senhor, pelas mãos humanas, que realizam coisas boas e ações beneficentes.
Por Geovane Saraiva
O mistério de Deus não é mistério de solidão, mas de convivência, criatividade, conhecimento, amor, comunicação e recebimento. Por causa disso, somos o que somos. Existir, para o homem, é poder participar daquilo que Deus é, numa palavra: amor. Em nossa vida do dia a dia, ora trágica, ora tão complicada, vida na qual precisamos de toda a atenção para as inúmeras situações e coisas que nos reclamam, à luz de Deus, na expressão cheia de maior força: o amor.
Ele é o farol luminoso, do qual deriva ou brota toda a luminosidade. Daí o convite do nosso bom Deus, o do seu constante seguimento, sem nunca perder o cerne da verdadeira luz, no sentido da existência das criaturas de Deus, tendo como fundamento Jesus de Nazaré: “Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos e em verdade” (1Jo 3, 18)..
O sentido da existência das criaturas de Deus, consta do instrumento imprescindível das mãos, num obrigado, Senhor, pelas mãos humanas, que realizam coisas boas e ações beneficentes. Igualmente, suplicamos, indulgentemente, perdão quando essas mãos ficam cruzadas para não ajudar, para não servir, para não oferecer e nada compartilhar, para não cativar e nem mesmo cumprimentar o irmão.
Também quando estão abertas, mas no sentido de não colaborar, e mesmo desfazer coisas relevantes e edificantes, sinal admirável da presença divina. Ó Deus, favoravelmente bom e afável, que possamos, com nossas mãos, colaborar para a construção do teu reino de amor. Ajudai-nos, dia após dia, pelo bom uso delas, a contribuir com tua obra redentora. Assim seja!