Por CNBB
A Campanha Junho Verde é “assunto importantíssimo que precisamos compreender com responsabilidade para uma ação missionária em nossos regionais”. Assim afirmou o arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor de Oliveira de Azevedo, ao final da segunda sessão, na manhã desta segunda-feira, 29 de agosto.
O presidente da CNBB motivou os bispos a assumirem a campanha em suas realidades locais e sugeriu alguns passos para a promoção da iniciativa que virou lei após sugestão da CNBB ao Poder Legislativo. A indicação é que sejam procurados os poderes legislativos estaduais e municipais para uma possível regulamentação, se necessária, e também para a realização de alguma atividade da campanha, principalmente na rede de educação pública.
Outra proposta aos bispos é viabilizar nas arquidioceses e dioceses uma programação para o mês de junho que priorize a campanha. Às Comissões Episcopais e Organismos, dom Walmor indica que os planejamentos de 2023 contemplem ações relativas.
Antes da motivação de dom Walmor, o assessor político-institucional da CNBB, padre Paulo Renato de Campos, apresentou o objetvivo da Campanha e lembrou do processo que teve início com a proposta da CNBB ao poder legislativo para que fosse instituído um mês para a promoção da ecologia integral. Ele salientou que foram envolvidos parlamentaes de diversos particdos na tramitação da matéria e que as aprovações foram por unanimidade.
A Campanha Junho Verde, proposta da Presidência da CNBB para instituir a campanha Junho Verde, foi sancionada como Lei número 14.393/2022. A norma altera a Política Nacional de Educação Ambiental e institui a celebração do mês temático como parte das atividades educativas na relação com o meio ambiente. O texto foi sancionado na segunda-feira, 4 de julho.
O objetivo da Campanha Junho Verde, segundo o texto sancionado, é “desenvolver o entendimento da população acerca da importância da conservação dos ecossistemas naturais e de todos os seres vivos e do controle da poluição e da degradação dos recursos naturais, para as presentes e futuras gerações”.