“É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1)
Por Paulo Mzé
Em meio a uma sociedade cada vez mais polarizada, não faz muito tempo que li no jornal uma matéria que falava de racismo. Aliás, não sei se o Brasil pode ser considerado um país desigual ou se é um país racista.
Seja como for, a matéria fazia referência a Marco Aurélio de Oliveira, o Marcão, 49, do Fluminense, como o único técnico negro em toda a elite do futebol brasileiro. Confesso que esta história me chamou a atenção. Informações dão conta de que somadas as duas divisões, em 40 clubes, somente Marcão e Felipe Surian, do Sampaio Corrêa, figuram como exceções. O atual técnico do Fluminense disse que: “há algo que sempre falo: se capacite. Não adianta dizer que alguém precisa de espaço e não se capacita, não busca. Não vejo vários treinadores que são negros, altamente capacitados sem oportunidade ou que são negros, altamente capacitados, sem oportunidade ou que não recebem a chance que muitos têm. Por isso, digo que meu clube é maravilhoso. O Roger esteve aqui, mas isso precisa tocar mais os outros clubes, também. Não é pela cor da minha pele que devo ser excluído ou colocado. Olharam para mim e me viram capaz”, explica.
Como o país do futebol continua sendo racista? A discriminação, a desigualdade e a marginalização das pessoas são intoleráveis para a “verdade do Evangelho”.
Carta aos Gálatas
Então, a quem o Apóstolo Paulo escreve? Muitos creem que aos habitantes do sul, em lugares como Listra e Derbe, mencionados nos Atos dos Apóstolos, mas outros indicam o norte. Ainda não é possível chegar a uma conclusão definitiva.