Missionários e missionárias celebram festa da Consolata

Os missionários e as missionárias que trabalham na Arquidiocese de São Paulo, reuniram-se em celebração eucarística no dia 22 de junho, para comemorar a festa da padroeira.

Por Paulo Mzé*

“Os Institutos da Consolata são formados por membros capazes de comunicar Deus às demais pessoas”. Estas palavras foram proclamadas no sábado, dia 22 de junho de 2019, na Paróquia São Marcos Evangelista, na zona norte da capital paulista, na celebração eucarística em honra a Nossa Senhora Consolata. A Paróquia São Marcos acolheu missionários e missionárias da Consolata envolvidos em muitos trabalhos pastorais e missionários na Arquidiocese de São Paulo.

IMG_3917A Igreja dedicada a São Marcos Evangelista recebeu muito bem os participantes em uma celebração que começou às 10h30. Os professores do Seminário Teológico “Pe. João Batista Bísio” sustentaram o canto litúrgico. A celebração foi presidida pelo padre Stephen Murungi, anfitrião e pároco da Paróquia São Marcos.

Por ser solenidade de Nossa Senhora Consolata a liturgia foi especial. O padre Stephen na sua homilia agradeceu ao Instituto como um todo pelo fato de neste ano ter escolhido a Paróquia São Marcos, que tem uma Comunidade Eclesial de Base cuja padroeira é Nossa Senhora Consolata, para acolher os demais missionários e missionárias na festa da padroeira. Padre Stephen fazendo referência à carta do Superior Geral dos missionários da Consolata, escrita por ocasião da solenidade, convidou a todos a dar graças a Deus por tudo que temos recebido de Deus e temos feito pela missão. Padre Stephen disse também que os Institutos da Consolata são compostos por membros capazes de comunicar Deus às demais pessoas.

Durante a celebração um dentre muitos momentos lindos foi a renovação da consagração religiosa dos missionários e missionárias. Após a celebração, os presentes foram acolhidos no salão paroquial onde foi servido um almoço de confraternização.

Ouça a homilia do padre Stephen:

 

A vinte de junho celebra-se a Solenidade de Nossa Senhora Consolata, padroeira dos missionários e missionárias da Consolata. Consolata significa Consoladora. A devoção a Nossa Senhora Consolata surgiu em Turim, no norte da Itália, na metade do século V. Segundo a tradição, o quadro de Nossa Senhora Consolata foi trazida da Palestina por Santo Eusébio, bispo de Vercelli, que o doou a São Máximo, bispo de Turim. Por sua vez, são Máximo, no ano 440, exporia o quadro para veneração dos fiéis de Turim, num altar na Igreja de Santo André.

IMG_3962O povo começou a venerar a efígie daquele quadro com grande fé e devoção. E Maria começou a distribuir muitas graças, sobretudo em favor das pessoas doentes e sofredoras. Sensibilizados com o amor misericordioso da Virgem Maria, o bispo e o povo começaram então a invoca-la com os títulos de “Mão das Consolações”, “Consoladora dos Aflitos”, e “Consolata”. O quadro de Nossa Senhora Consolata permaneceu exposto à veneração dos fiéis, durante quatro séculos consecutivos.

Padre José Allamano, sacerdote diocesano de Turim, foi reitor do Santuário da Consolata por 46 anos, nomeado em 1880. Nasceu aos 21 de janeiro de 1851 em Castelnuovo d’Asti, norte da Itália e foi ordenado sacerdote aos 20 de setembro de 1873.

Desde a nomeação como reitor, até o fim da sua vida, sempre desenvolveu sua atividade à sombra do Santuário mariano da diocese. De coração universal, em 1901 fundou a congregação dos missionários da Consolata e em 1910 a das missionárias da Consolata. O carisma das duas congregações é a missão Ad Gentes e além-fronteiras. No dia 8 de maio de 1902 partiram para o Quênia na África, os primeiros quatro missionários.

Hoje os missionários e missionárias da Consolata estão presentes em 26 países da África, Ásia, Europa e América, com pouco mais de 1.000 membros e as missionárias da Consolata pouco mais de 800. Ambos são provenientes de diversos países e culturas. A missão dos missionários e missionárias da Consolata é anunciar ao mundo a Verdadeira Consolação: Jesus Cristo.

Padre José Allamano morreu aos 16 de fevereiro de 1926, em Turim. Foi proclamado bem-aventurado, no dia 7 de outubro de 1990.

*Paulo Mzé, imc, é diretor da revista Missões.

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