Pe. Gianfranco Graziola, missionário da Consolata, concelebra com papa Francisco.
Por Imprensa Carcerária
O Papa Francisco recebeu na sexta-feira, 24 de fevereiro, documentos da Pastoral Carcerária sobre as condições prisionais do Brasil e a proposta para um mundo sem prisões.
“Entreguei a ele uma série de documentos: a Agenda Nacional pelo Desencarceramento, outros documentos, como as posições que nós tomamos, notas que fizemos como Pastoral [especialmente sobre as recentes chacinas em as chacinas em Roraima, Amazonas e Rio Grande do Norte], e entreguei também o relatório sobre torturas nas prisões que fizemos recentemente”, detalhou à rádio Vaticano o Padre Gianfranco Graziola, vice-coordenador nacional da Pastoral Carcerária, que concelebrou no Vaticano a missa com o Papa na capela da Casa de Santa Marta.
Segundo o Padre Gianfranco, participar da missa com o Papa Francisco “foi um momento muito intenso, singelo, momento de uma simplicidade muito grande, de uma compenetração muito grande”, e também de oração por todos que tem de algum modo as vidas atreladas às prisões. “Foi um momento em que eu levei um pouco todos os presos e as presas, todos os agentes que fazem o nosso dia a dia, que entram diariamente nos cárceres”, detalhou.
Padre Gianfranco relatou, ainda como foi o diálogo com o Papa ao entregar os documentos da Pastoral Carcerária. “Eu disse a ele que o cárcere não reabilita ninguém e que é uma máquina de morte. Ele concordou e expressou sua solidariedade, sua proximidade, e mandou a todos a sua bênção, transmitindo sua proximidade, todo o seu carinho”.
Veja o vídeo da entrevista do padre Gianfranco à Rádio Vaticano.