Leigos amigos da Consolata coreanos visitaram Moçambique durante duas semanas.
Por Diamantino Antunes
Um grupo de 20 amigos da Consolata coreanos visitou a região de Moçambique durante duas semanas. Chegaram ao país dia 18 de agosto e regressaram em 2 de setembro. Dois missionários da Consolata que trabalham na Coreia do Sul, acompanharam o grupo: o padre Pedro Louro, português, Superior da Delegação da Coreia do Sul e o padre Lourenço Tala, moçambicano. O objetivo da viagem foi conhecer de perto a Igreja de Moçambique e o trabalho de evangelização e promoção humana que os Missionários da Consolata realizam.
A visita começou em Maputo, onde puderam conhecer a cidade e a sua periferia. Visitaram em seguida também o seminário da Consolata da Matola, as paróquias confiadas à responsabilidade pastoral dos missionários da Consolata e a Casa Regional. Visitaram depois a diocese de Inhambane onde conheceram o Centro Catequético do Guiúa e peregrinaram ao Santuário dos Catequistas Mártires do Guiúa. Conheceram a sua história e o seu testemunho.
Do sul, foram para o norte e desembarcaram em Lichinga, capital do Niassa. Foram em peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora da Consolata de Massangulo. Aqui, além de serem apresentados ao Conselho Pastoral Paroquial, houve celebração da Santa Missa em coreano, presidida pelo padre Pedro Louro. Os peregrinos ofereceram uma imagem-ícone da Consolata em estilo coreano que ficou exposta numa das capelas laterais do santuário.
Os cristãos de Massangulo animaram a liturgia e o ritmo africano sincronizou-se inesperadamente com o modo de rezar coreano. No fim, os peregrinos cantaram o hino à Consolata em coreano. A viagem por terras do Niassa continuou, de Massangulo, deslocaram-se em visita às missões de Majune e de Marrupa onde trabalha um grupo de sacerdotes da Sociedade Missionária Coreana (KSM). Seguiu-se a visita à paróquia de Maúa onde puderam conhecer os esforços que se fazem para a inculturação do Evangelho e o diálogo com a cultura. A Igreja de Nipepe, onde em 1989 se operou o milagre da multiplicação da água por intercessão da Beata Irene Stefani, missionária da Consolata, era uma etapa obrigatória deste itinerário de fé.
Em Cuamba, visitaram a Escolinha e o Centro Nutricional Bem-aventurado José Allamano. Os amigos da Consolata coreanos deslocaram-se a Nampula para conhecer a paróquia de Nossa Senhora da Paz e a Escola Secundária da Consolata. Daqui regressam a Maputo depois de terem sentido o pulsar do Moçambique real. Esta visita foi uma ocasião para reforçar os laços entre os Missionários da Consolata de Moçambique e da Coreia do Sul e as respectivas igrejas locais. Na diocese de Lichinga, no norte de Moçambique, trabalha um grupo de sacerdotes da Sociedade Missionária Coreana (KSM) que assumiu a cura pastoral de quatro missões fundadas pelos Missionários da Consolata: Marrupa, Majune, Mavago e Cóbuè.