Está confirmada a ida de Francisco à ilha – atual centro nevrálgico da crise migratória na Europa – que abriga mais de 3 mil refugiados.
Por Rádio Vaticano
"Atendendo aos convites de Sua Santidade Bartolomeu, Patriarca Ecumênico de Constantinopla e do Presidente da Grécia, o Papa irá a Lesbos no sábado, 16 de abril”, esta escrito no comunicado publicado no início da tarde desta quinta-feira (07/04).
Na ilha, o Papa, o Patriarca e Sua Beatitude Hieronumus II, Arcebispo de Atenas e de toda a Grécia, encontrarão os refugiados provenientes, sobretudo, do Oriente Médio e da Ásia.
De acordo com um comunicado divulgado pelo Patriarcado Ecumênico de Constantinopla e pelo Santo Sínodo da Igreja da Grécia, a reunião de líderes religiosos na ilha de Lesbos pretende sensibilizar a opinião pública internacional sobre o problema dos refugiados e dos cristãos perseguidos e pedir medidas eficazes às instituições competentes.
No comunicado, afirma-se que o Patriarca Bartolomeu expressou várias vezes a sua preocupação pelo fluxo de refugiados e falou a respeito com o Papa em uma carta enviada ao Pontífice em 30 de março.
Esta iniciativa dos líderes religiosos – lê-se ainda no texto – tem a finalidade de manifestar solidariedade aos milhares de refugiados que sofrem, inspirar ações para a proteção das comunidades cristãs que enfrentam inúmeras dificuldades e encontrar soluções justas para a situação dos refugiados.
No início da semana, a Santa Sé contestou o acordo entre a União Europeia e a Turquia que estabelece que os migrantes que desembarcaram nas ilhas gregas depois de 20 de março sejam levados de volta ao território turco. A medida levou milhares de migrantes a entrarem o pedido de asilo na Grécia.