Missionário da Consolata português morre tragicamente na Etiópia

Carlos Domingos, 53, trabalhava em Adis Abeba desde 2014. Teria escorregado e caído num precipício, no dia 2 de janeiro de 2016.

Por Darci Vilarinho
Foto: Ana Paula

Carlos Domingos, missionário da Consolata, 53 anos, exercia o seu ministério apostólico em Adis Abeba, Etiópia, desde 2014. Morreu tragicamente no dia 2 de janeiro deste novo ano.

carlos_domingos_15-00001Segundo informações, ainda muito escassas, o sacerdote acompanhava um grupo de amigos em visita às missões da Etiópia. De passagem por uma cascata, perto de Gambo, teria escorregado e caído num precipício, desaparecendo nas águas dessa mesma cascata.

Nascido em Vale do Pereiro, Várzea dos Cavaleiros, Sertã, foi ordenado sacerdote em 1990, depois de ter concluído os estudos de filosofia na Católica de Lisboa e teologia em Nairóbi, no Quênia. Seguiu depois para Roma, onde fez o mestrado em História da Igreja, na Universidade Gregoriana.

A sua primeira experiência missionária foi feita em várias missões da África do Sul, durante 14 anos, como pároco de várias comunidades e como conselheiro e mais tarde vice-superior da Delegação da Consolata da África do Sul.

Regressou a Portugal em 2009, onde exerceu o cargo de administrador da província portuguesa dos missionários da Consolata até 2014, ano em que fora destinado às Missões da Etiópia, onde neste momento exercia também a funções de administrador da Região.

Homem simples, mas de inteligência prática, Carlos Domingos era um trabalhador incansável e um missionário muito próximo das pessoas, com quem se relacionava com muita facilidade e espontânea abertura. Os missionários da Consolata perderam uma pessoa cheia de talento e muito dedicado à causa do evangelho e promoção humana. Profundamente conhecedor da realidade africana, deixa um enorme vazio onde os operários da messe são sempre poucos para as enormes necessidades.

Fonte: Fátima Missionária

Deixe uma resposta

15 − quinze =