Presidência da CNBB reúne-se com o papa Francisco, no Vaticano

Por Assessoria de Imprensa

Eleita em abril deste ano, durante a 53ª Assembleia Geral, a nova presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) encontrou-se pela primeira vez com o papa Francisco no último sábado, 5. Entre os dias 4 e 10 de setembro, a presidência esteve em visita ao Vaticano.

O arcebispo de Brasília e presidente da Conferência, dom Sergio da Rocha; o arcebispo de Salvador (BA) e vice-presidente, dom Murilo Krieger; e o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral, dom Leonardo Steiner. Um dos objetivos da visita foi estreitar os laços de comunhão com o pontífice.

Segundo dom Sergio, essa visita anual da presidência ao Vaticano e ao papa tem a intenção de estabelecer diálogo e comunhão na Igreja, "um importante diálogo com Santa Sé e, sobretudo, a visita ao Santo Padre, acolhendo sua palavra e cultivando esta unidade com ele".

O presidente da CNBB ressaltou a maneira acolhedora de Francisco. "Como sempre, o papa nos recebe de maneira cordial, paterna, fraterna e até materna, poderíamos dizer, pois é um coração generoso demais, misericordioso e com essa atenção imensa, com uma alegria e simpatia características, que ele sempre demonstra em diversas ocasiões", informou.

Dom Murilo acrescentou que nunca viu Francisco tão bem e disposto, com conversas sempre marcadas pelo humor. "Nos fez rir em várias oportunidades com suas expressões tão particulares. Me chamou a atenção dele em escutar-nos, querendo conhecer a realidade do Brasil e da Igreja e, ao mesmo tempo, o conhecimento que ele tem de vários assuntos, porque falava de documentos e situações com muita facilidade, mostrando que está por dentro, muito mais do que a gente imagina", expressou.

Visita ao Brasil

Sobre a promessa que o papa havia feito durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em 2013, de visitar o Santuário Nacional de Aparecida, dom Leonardo brincou: "Promessa para Nossa Senhora precisa cumprir".

O secretário geral revelou que Francisco se mostrou disposto a cumprir a promessa, "se a saúde permitir". "Então, temos realmente grande esperança de recebê-lo em 2017. Para o Brasil, seria uma alegria muito grande e certamente outros países da América Latina seriam atendidos também. Para nós, essa presença é muito importante, especialmente para os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida", disse.

Segundo dom Leonardo, a oportunidade seria "um momento extraordinário para recordar o caminho que a Igreja no Brasil tem percorrido, reforçar esse caminho de evangelização, especialmente como Francisco sempre acentua, no caminho missionário em que nos encontramos", concluiu.

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