Por Assessoria de Imprensa
Os animadores (as) vocacionais de diversas congregações, arquidioceses e dioceses do Rio Grande do Sul, divulgaram a Carta-síntese do 12º Curso da Escola Vocacional do Regional Sul 3, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada em Santa Marina (RS), de 20 a 24 de julho de 2015.
No documento, os animadores vocacionais falam do "encontro, da partilha e da missão", lançam indicativo de trabalho, manifestam gratidão a Deus e confirmam o compromisso de "chamados" que também "chamam".
Na carta-síntese, os animadores vocacionais resumiram a Escola Vocacional em três pilares: Encontro que se fez verdadeiro, unindo a diversidade dos carismas, das regiões e das realidades, e de novo os lançou a Cristo, e os fez ver que não caminham sós; Partilha que se faz comunhão, se faz unidade, se faz compromisso singelo e sincero e permitiu reconhecer que são diversas as vocações, mas um único e mesmo é o horizonte a ser buscado: Cristo Jesus; Missão que assume a marca do serviço humilde, gratuito e generoso que faz sair de casa, da comodidade e de si mesmos para partir em busca do outro, privilegiando as periferias sociais e existenciais, como insiste o papa Francisco.
Em seguida, foram lançados alguns indicativos de trabalho, a serem assumidos por cada um e pelas arquidioceses, dioceses e congregações.
Os indicativos de trabalho são: Rezar pelas vocações e insistir que noutros ambientes eclesiais também se faça o mesmo. A oração é o melhor serviço vocacional, e deve sempre ser o primeiro; Cultivar íntima relação com a Palavra de Deus, lendo-a em chave vocacional; Trabalhar com a consciência de formar verdadeira "cultura vocacional", fazendo com que o tema "vocações" seja uma constante na vida da Igreja: seja lembrado, refletido, motivado e celebrado; Insistir na formação das equipes vocacionais paroquiais, agentes que promovem, acompanham e animam as vocações desde suas realidades particulares; investir recursos na formação vocacional das lideranças e de todos os membros da comunidade, lugar onde são cultivadas as primeiras "sementes" vocacionais.
Por fim, acentuam "considerando a paróquia como comunidade de comunidades, faz-se necessário reconhecer que é nela que nasce e se fortalece a consciência vocacional da Igreja" (Doc. 100, n. 310). E é a dimensão vocacional que impulsiona toda a atividade eclesial: sua missão, sua presença no mundo, seu encantamento evangélico. Então, vocação e missão são duas realidades convergentes e complementares. A Animação Vocacional desperta para a missão. A missão conduz e exige uma resposta vocacional".
Encerram pedindo a intercessão da primeira missionária, Mãe de Deus e da Igreja, Nossa Senhora, e desejam seguir o compromisso de ser "com Maria, vocacionados para servir".