Estados Unidos: Solidariedade das Igrejas com a emergência humanitária das crianças imigradas

Agência Fides

"No final de setembro, podem chegar 90.000 jovens centro-americanos e mexicanos, imigrados sem documentos, em nossa cidade de Laredo e em Brownsville, no Texas". Foi o que disse ontem o bispo da diocese de Laredo, dom James Anthony Tamayo, na conclusão de um encontro com autoridades religiosas da área.

O encontro foi organizado justamente em função da emergência humanitária no Texas: em 2014, já são 47.000 os menores, crianças e adolescentes até 17 anos, sem a companhia de um adulto. "É uma real emergência pela quantidade. Muitos, além de milhares de mães com crianças de apenas quatro anos, vivem em situação de extremo risco. Como cristãos, nas áreas onde se verifica este fenômeno migratório, somos chamados a ajudar", afirmou dom Tamayo. Do encontro participaram representantes das comunidades cristãs da região: católicos, metodistas, episcopalianos, evangélicos e outros. Juntos, pediram gestos concretos de solidariedade aos fiéis porque, segundo a nota enviada à Fides, "não se sabe quando terminará este fluxo migratório que está se tornando um fenômeno crítico".

O governo dos Estados Unidos está realizando esforços para responder a esta "crise humanitária", assim definida também pelo presidente Obama. Um grupo de coordenação dos Estados Unidos, Canadá, México, El Salvador, Guatemala, Nicarágua e Honduras está engajado em uma ação maciça para controlar (cada um em sua fronteira) o fluxo de jovens e crianças sós que chegam ou viajam rumo ao Norte. O grupo estabeleceu lançar uma campanha de informação para desencorajar as viagens. A campanha informará que uma vez atravessada a fronteira, as autoridades dos Estados Unidos não concedem a todos um visto de permanência regular. Todos os países se comprometeram em proteger as crianças, especialmente as que viajam sozinhas.

Fonte: Agência Fides

 

Fonte: www.fides.org

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