Missa abre capítulos gerais dos Missionários e Missionárias da Consolata

Jaime C. Patias

Uma celebração solene, presidida pelo padre Aquiléo Fiorentini, na Igreja de Santa Maria Madalena, em Roma, abriu juntamente, nesta segunda-feira, dia 09 de maio, o X e o XII Capítulos Gerais das Missionárias e Missionários da Consolata, respectivamente.

A igreja no estilo "rococó", aos cuidados dos padres Camilianos, era frequentada pelo Bem-aventurado José Allamano, Fundador das duas congregações, quando visitava Roma. Allamano havia descoberto, nessa igreja, um quadro de Nossa Senhora com traços semelhantes aos do Quadro da Consolata que estava no Santuário em Turim.

No início da missa, padre Francesco Pavese, estudioso do pensamento do Allamano explicou a razão da escolha do lugar para iniciar os dois capítulos. "Estamos numa igreja onde o nosso Pai Fundador, longe do Santuário de Turim, reencontrou a sua Mãe. Nessa imagem de Nossa Senhora da Saúde, ele entrevia a Consolata", disse padre Pavese, lembrando que a presença da Consolata, abraçando o desenrolar dos capítulos tornando-se garantia de êxito. "Os dois capítulos que começam aos pés da ‘Consolata' em Roma, terminarão no dia 20 de junho, igualmente aos seus pés, no Santuário de Turim, onde Allamano e nós somos de casa", arrematou.

"A semente que Allamano conservava era santa e pouco a pouco germinou crescendo até a maturidade, graças ao seu empenho, ajudado pelo Cônego Camisassa, e com a proteção da SS. Virgem Consolata", sublinhou na sua homilia, padre Aquiléo Fiorentini, Superior Geral dos Missionários da Consolata. "Desde então se passaram mais de 100 anos. A semente se tornou uma árvore, com muitos missionários e missionárias, tantas missões e boas obras", completou.

Falando sobre a importância dos capítulos gerais, padre Aquiléo lembrou que "é hora de parar para avaliar e preparar uma nova história. Entender o que está acontecendo. A Igreja mudou, a Vida Consagrada mudou e o Instituto mudou. Também o serviço da Igreja, da missão e do ser humano não ficar fora dessa realidade", disse destacando a importância de esclarecer, hoje, "a nossa identidade e o tipo de serviço missionário que queremos realizar". O padre Geral fez ainda um apelo para quatro tipos de conversões: "Do ativismo para a contemplação; do individualismo à colaboração; da conquista ao diálogo; de somente evangelizar para ser evangelizado".

Irmã Gabriela Bono, Superiora Geral das Missionárias da Consolata lembrou que os capitulares representam todos as missionárias e missionários espalhados pelo mundo, inclusive os Leigos que hoje fazem parte da Família Consolata. "Como direções gerais sentimos o desejo de propor caminhos de fraternidade, de encarnação do carisma nos vários continentes", disse. "Agradecendo o caminho feito e queremos pedir, nessa Eucaristia, a graça e o dom do Espírito de Deus, para que abra o nosso horizonte como fez com o Pai Fundador, e nos faça atentos à sua estrada, fies na busca da sua vontade e corajosos hoje na encarnação do carisma", sublinhou.

No final os participantes dos capítulos receberam um Terça missionário confeccionado no Brasil. Participam dos dois Capítulos Gerais, que é realizado a cada seis anos, cerca de cem missionários e missionárias vindos da África, Ásia, Europa e América.

Fonte: Revista Missões

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