Maria Aparecida Rezende *
Ribeirão Cascalheira vive terrorismo psicológico
A situação da política eleitoral em Ribeirão Cascalheira não parou só naquelas armadilhas que denunciei por meio de cartas e muitos brasileiros puderam lê-las. Diá ganhou as eleições com 54% dos votos. O povo tem sede por mudança. Quer mudar. O Povo acreditou em Diá. Para ele tomar a posse que era um direito do povo, precisou "brigar" muito pedindo liminar. Teve diploma cassado. E a cada vez que o Meritíssimo Juiz de Ribeirão Cascalheira o punia por causa das inúmeras armadilhas, vistas a olho nu, a oposição já sabia um dia antes ou horas antes da notícia chegar até nós. Várias vezes esse "mistério" aconteceu. Por que? Eu tenho a minha resposta e você, leitor/a, também terá a sua.
Luto com as armas que tenho: a escrita. E com ela denuncio essa falcatrua que tem silenciado, aterrorizado e causado ira nos mais pacientes cidadãos. O terrorismo anda à solta nessa cidade. A cidade fica vermelha com tanto foguetório, toda vez que alguma perseguição é direcionada ao Diá. Um dia uma loja soltou fogos para inauguração, de tanto medo uma senhora idosa, que torcia por Diá, foi parar no Hospital pensando ser mais um transtorno no capítulo dessa triste história. E assim a cidade vive um terrorismo psicológico por pessoas sem escrúpulos, que vive de aterrorizar as pessoas, por isso se encarregam de tal vil "função", ficar soltando fogos com o intuito de "aterrorizar".
Desde o dia que Diá assumiu a Prefeitura, que começou a ir atrás de projetos alternativos, buscando parcerias, reuniões com parlamentares e toda forma para conseguir recursos para fazer um mínimo que o povo sofrido de Ribeirão Cascalheira precisa, que as perseguições políticas intensificaram-se. Mas não teve sossego mesmo, tanto é que está cassado pelo Senhor Meritíssimo Juiz de Ribeirão Cascalheira. Os fogos quase ensurdeceram os ouvidos da população causando uma guerra de nervos vivida há quase um ano, contando das perseguições desde a campanha do Diá.
Ontem foi o julgamento do processo de "compras de votos", lembram-se dessa história? O senhor Milton Preto, que se dizia do lado do Diá oferecera $400,00 para a senhora Magnalva de tal, ele a pagaria 50% e logo depois ele daria a outra metade. O senhor Milton Preto não negou isso na frente do juiz local, disse que queria contratá-la para trabalhar no Comitê, isso não é crime ou é? Mas a armadilha já estava feita. O senhor Milton assinou uma nota promissória para essa senhora como segurança de pagamento, dizendo que não tinha o dinheiro todo. Alguém seria tão ingênuo assim? Deixo as leituras para você leitor/a.
Armadilha tão bem feita que até o Tribunal Regional Eleitoral "quase" cassou o Diá ontem, dia 28 de abril, um dos juízes pediu vistas no processo e o julgamento foi suspenso. Mais uma vez estamos aguardando qual será o veredito dessa vez. Eu pergunto para vocês: será que os juizes não vêm que as provas testemunhais da acusação são depoimentos de pessoas que trabalhavam para a coligação adversária como consta do processo? Qual é o preço que uma pessoa honesta, que não tem mancha nenhuma em seu nome, tem que pagar para assumir a Prefeitura de Ribeirão Cascalheira? Que ou quais mistérios existem naquela prefeitura que é tão perigoso um homem honesto querer administrá-la?
O fato é meus amigos e minhas amigas, que Diá não teve o gosto de ser prefeito da nossa cidade, porque teve que ocupar muito do seu tempo para defender sua inocência e honestidade para continuar exercendo a função que o povo lhe concedeu.
Além disso, dentro da prefeitura, "ninhos de cobras" instalados por todos os lados para dar o bote. Diá não quis remover às pessoas que foram oposição a ele para não ser o "perseguidor" e só levou picadas por todos os lados, em vez de receber apoio. As fofocas correm à solta. Ninguém mais sabe o que é mentira e o que é verdade. Ninguém confia em ninguém: um novo terrorismo psicológico foi instalado.
Quem é Diá? Esse homem que causou tanto barulho numa pequena cidade de Mato Grosso? Cearense cabra da peste foi educado como só os humildes sabem educar - muito respeito e honestidade. Foi peão, oleiro, professor, diretor de escola, advogado, delegado, um respeitado Procurador do Estado em Cuiabá, promovido por merecimento duas vezes. Pergunte na Procuradoria quem é Dr. Francisco de Assis dos Santos (Diá) e você logo terá a referência daquilo que ele é: honesto, estudioso, trabalhador, bom esposo e bom pai. Esse homem é o meu companheiro e eu não posso me calar. Não compactuarei com essa violência sem gritar ao mundo a injustiça que estão fazendo a um homem que só quis ajudar uma população, que viu crescer e participou de todo o processo de construção da história dessa cidade. Eu estou vendo e assistindo sua destruição, sua tristeza! Acompanhei suas noites de insônia, discutindo comigo os projetos para a tão sonhada Ribeirão Cascalheira, debatendo formas de arrumar recursos, de buscar projetos sustentáveis para a população tão carente. E agora... eu vejo a tristeza e a dor em seus olhos ao ser chamado de criminoso, de bandido, é assim que a oposição se refere a ele, uma pessoa que não deve nada dessa grande mentira armada.
Durante a Campanha inteira pedia para ninguém cometer corrupção eleitoral e a musica nacional da compra de votos era tocada todos os dias antes das reuniões começarem.
Para finalizar, eu queria mesmo era que os juízes antes de julgar alguém, com referencia em uma armadilha muito bem contada no processo, procurassem conhecer a história local, tentassem descobrir um pouquinho da história do Diá, a chamada verdade real. Esse é um último apelo que faço.
Esse chamamento é fundamentado no medo de que, se Diá for cassado, a cidade pegará fogo e muita coisa ruim pode acontecer com a população enfurecida, porque votou e quer vê-lo na Prefeitura. Pensem comigo meus amigos/as o que devemos fazer para que a JUSTIÇA seja feita e os Tribunais Eleitorais escutem e leiam esse texto. Conto com a ajuda de todos/as para disseminar esse texto, elaborado a pedido da população cascalheirense. Mostrar a nossa indignação: quanto vale um homem honesto? A Justiça pode assinar em baixo de uma grande mentira? A Justiça pode abonar um atentado contra a Democracia?
* Maria Aparecida Rezende, professora da Universidade Federal da Grande Dourados MS, Faculdade de Educação. Doutoranda na Universidade Federal de Mato Grosso.
Fonte: Maria Aparecida Rezende