Encontro em Brasília: Igreja Católica pela Amazônia e Clima

Líderes católicos se encontram em Brasília para defender a Amazônia e o clima, discutindo direitos territoriais, impactos econômicos e crises ambientais. Ministros e representantes buscam ações para proteger a região e estabelecer diálogos com o governo federal.

Por Redação

Na última segunda-feira, dia 20 de novembro, líderes da Igreja Católica provenientes da região amazônica, encabeçados pelo presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil), Dom Evaristo Pascoal Spengler, deram início a uma série de diálogos em Brasília. O objetivo principal desta iniciativa é dar voz às demandas e preocupações dos povos amazônicos relacionadas aos direitos territoriais, impactos de projetos econômicos e à crise climática.

O encontro conta com a presença confirmada da Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, bem como representantes de diversos ministérios, incluindo Povos Indígenas, Direitos Humanos, Justiça, Desenvolvimento Agrário, Assistência Social, Combate à Fome e Minas e Energia. A programação, que se estenderá até a sexta-feira (24), visa aprofundar a reflexão em torno de temas cruciais, como os direitos das comunidades tradicionais, as mudanças climáticas, os impactos de grandes empreendimentos, a questão fundiária e os conflitos agrários.

Para o secretário da REPAM-Brasil, Dom José Ionilton Lisboa, este é um passo crucial na busca pela efetivação dos direitos dos povos amazônicos. O bispo da Prelazia do Marajó (PA) ressaltou que os encontros abordarão diversas questões enfrentadas pelas comunidades na Amazônia, como a seca, as queimadas, os conflitos em territórios indígenas e quilombolas, a proteção de defensores dos direitos humanos, entre outros desafios. Ele expressou sua esperança de que o governo se comprometa com os povos que habitam a região, reforçando o vínculo com a "Querida Amazônia".

A expectativa gerada por este diálogo entre representantes da Igreja e autoridades governamentais se concentra na possibilidade de estabelecer uma agenda de incidência junto aos órgãos do governo federal. O objetivo é não apenas discutir, mas também direcionar ações concretas para a proteção da Amazônia e o equilíbrio climático, em prol dos direitos e da preservação desses ecossistemas vitais para o planeta.

Fonte: CNBB / REPAM

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