Diocese de Ponta Grossa envia missionárias ao Paraguai e Ceará

As duas jovens embarcam dia 11 em suas primeiras missões fora do Estado.

Por Assessoria de Imprensa

Depois de Bruno Meyer Levy, na primeira Missão Jovem da Amazônia, em 2014, Pedro e Salete Lang, na Guiné Bissau, em 2015, e padre José Nilson, na Prelazia de Lábrea, no Amazonas, em outubro de 2016, a Diocese de Ponta Grossa continua atendendo o pedido do Papa Francisco de uma Igreja em saída, missionária e misericordiosa. Duas jovens integrantes da Juventude Missionária embarcam, no próximo dia 11, a Maranguape, no Ceará, e a Atyrá, no Paraguai. A cerimônia de envio aconteceu na noite desta terça-feira (3), na Icthus, em missa celebrada pelo bispo dom Sergio Arthur Braschi.

leigasmissao1As duas pertencem a Paróquia Espírito Santo, em Ponta Grossa. Rosângela Greminski, advogada, 30 anos, servirá na II Experiência Missionária Nacional, de 12 a 22 deste mês, em Maranguape, Ceará, e. Isabela Mendes, 20 anos, viaja a Atyrá, a 61 quilômetros de Assunción, Paraguai. É a primeira vez que seguem em missão fora do Paraná. Em 2013, serviram em Umuarama, em Jacarezinho (2014) e em Faxinal (2015). “É uma responsabilidade muito grande representar o Brasil. Mas, temos que deixar o medo e comodismo para trás porque quem tem medo não leva nada a ninguém, não se abre a novas possibilidades, a novos testemunhos, e a novas vidas”, comentou Isabela, lembrando que, além dela, seguem ao Paraguai jovens de Umuarama e de Assis Chateaubriand. Ela chegará a cidade histórica de Atyrá no dia 13.

Rosângela citou que a Diocese já se tornou conhecida por sua vocação missionária. “Quando chego e falo que sou de Ponta Grossa todos abrem um sorrisão”, ressalta. “Dom Sergio é o bispo referencial missionário e por isso, quando alguém se identifica como sendo da Diocese, as pessoas acham que todos aqui são missionários”, acrescenta. Para dom Sergio, a Diocese se abre para outras regiões, além de seu território. “É uma alegria. Nos sentimos embarcando junto. Duas jovens, duas leigas, isso que é interessante e muito bonito. Antigamente, a missão era feita por padres, religiosas, religiosos. Hoje, isso mudou. Primeiro, foi o Bruno (Meyer Levy), enviado para a região amazônica, escolhido pela CNBB, e, agora, a Rosângela e a Isabela”.

Há três anos, Rosângela tenta servir fora do Paraná. Na primeira vez, Bruno Levy foi o selecionado para ir a Amazônia. Ano passado, soube muito em cima da hora e não deu tempo. “Este ano, quando deu certo foi uma alegria. Poder contribuir pelo menos um pouco com aquilo que prega a Juventude Missionária, de ir ao encontro de quem precisa, se desprender, sair de si, é uma alegria imensa”, avaliou. Isabela: não fazia ideia que iria. “Tudo começou com a nossa coordenação estadual. Foi muito recente, caiu do céu. Perdi o prazo de inscrição, mas o assessor nacional da juventude conseguiu abrir uma vaga. Eu me inscrevi e fui chamada. Estou muito ansiosa”, contou, ela que pertence à Capela Nossa Senhora de Lurdes.

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