Libéria: aumenta o alarme pela difusão do vírus Ebola. Morre diretor do hospital na Monróvia

Assessoria de Imprensa

O vírus Ebola, que está contagiando de modo preocupante a África ocidental, coloca o planeta em alerta. Frei Patrick Nshamdze, diretor do hospital dos Fatebenefratelli (Ordem Hospitalar de São João de Deus) de Monróvia (Libéria) faleceu depois de contrair o vírus Ebola.

Frei Patrick era de Camarões, mas havia estudado em Roma e há dois anos era o diretor geral do hospital de Monróvia. Depois da morte de frei diretor, o hospital encontra-se isolado e três co-irmãos que o assistiram quando ainda não havia certeza do diagnóstico se submeteram ao exame. Trata-se de dois espanhóis e de um frei de Gana, que atualmente não apresentam sintomas, mas estão muito assustados.

Um soro ainda ‘segredo', estudado nos Estados Unidos, foi experimentado em dois missionários que adoeceram na Libéria e estão em quarentena no hospital São José. Nos EUA, o soro foi utilizado em dois estadunidenses contagiados na Libéria e que estão melhorando: Kent Brantly, o primeiro médico repatriado domingo passado, está no Emory University Hospital de Atlanta, e Nancy Writebol, enfermeira que deve chegar aos EUA nas próximas horas.

Vista a gravidade do fenômeno, abriu-se em Washington o primeiro Encontro Africano com os Estados Unidos e estão sendo realizados screenings "ad hoc" também em mais de 50 Chefes de Estado e de Governo e em membros de suas delegações. Até mesmo os agentes do Serviço Secreto que controlam a segurança do Presidente e da Casa Bianca foram instruídos sobre o risco do Ebola, e estão prontos para enfrentar qualquer emergência.

Existe também preocupação pela difusão da doença na Nigéria, aonde um novo caso atingiu o médico que cuidou de Patrick Sawyer, funcionário estadunidense da embaixada na Libéria encontrado morto depois de chegar à Lagos. Na Guiné, Serra Leoa, Nigéria e Libéria o medo aumenta. Em Serra Leoa, foram proibidos os jogos de futebol para evitar multidões, e na Libéria os corpos das vítimas do Ebola são queimados para evitar a difusão da infecção.

Fonte: Agência Fides

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