Religiosas de Maria Imaculada e jovens são libertados no Iraque

Ir. Rosinha Martins

Duas religiosas da Congregação das Filhas de Maria Imaculada foram libertadas no domingo, 13. Junto com as Irmãs Atur e Miskinta, estavam a jovem Hala Salim, Sarah Khoshaba e Aram Sabah, órfãos que vivem no orfanato, sob cuidado da congregação.

O grupo foi sequestrado em 28 de junho por um grupo de milicianos do Estado Islâmico do Iraque e do Levante. "Irmã Atur e Irmã Miskinta e os jovens estão bem", disse o arcebispo caldeu de Mosul, dom Amel Shimon Nona.

Nona informou ainda que por contato telefônico, o grupo comunicou no último domingo, 13, que estavam livres. "Voltaram livres sem pagar algum resgate, porque quem as deteve nunca pediu qualquer tipo de troca", afirmou.

Os órfãos, da esquerda para a direita: Hala Salim, Sarah Khoshaba e Aram Sabah.

A Superiora da comunidade onde vivem as religiosas, a Irmã Luigina Sako, informou à Agência Fides que não obstante os últimos anos de tribulação vividos no país, as Irmãs mantiveram o trabalho junto aos jovens órfãos em vista de um futuro promissor.

"Irmã Atur e Irmã Miskinta junto com as outras religiosas continuaram realizando um grande trabalho, sem jamais abandonar Mosul e permitirem aos jovens órfãos de estudar e buscar um futuro melhor", relatou.

As religiosas são de origem caldeia e trabalham com outras Irmãs na casa-família para órfãos de Mosul, vizinhas do palácio episcopal caldeu, de onde todos tiveram que fugir, abandonando a residência, por causa do avance das milícias sunitas e se abrigarem na cidade de Dohuk, no Curdistão iraquiano.

De acordo com informações da Rádio Vaticano, a libertação das Irmãs, é indiferente para o clima de guerra que se vive no pais.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca 2.417 iraquianos, e 1.513 civis foram mortos, vítimas do conflito. Refugiados se somam mais de um milhão em razão do combate entre o exército e as milícias.

Fonte: Avvenire.it/radiovaticana

Fonte: www.crbnacional.org.br

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